top of page

A PSICOSFERA DO PLANETA - Guaraci de Lima Silveira

  • Foto do escritor: GRESG
    GRESG
  • 7 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de dez. de 2020

A PSICOSFERA DO PLANETA

Guaraci de Lima Silveira


Dezembro de 2020. Ano difícil e complexo dentro de possíveis avaliações. Ano em que as pessoas viveram experiências diferentes. Tempo de ficar em casa, confinado, afastados socialmente. Foi de reflexão ou de sentimento de abandono? De estruturação individual ou de incertezas, gerando medos e angustias? Durante este ano, muitas coisas deixaram de ser realizadas, outras tantas encontraram novos caminhos. Muitos aprenderam, muitos fugiram. Muitos ficaram estáticos enquanto o ciclo caminhava. E chegamos ao final do ano. Daqui a pouco outro ano se iniciará e com ele: dúvidas, inseguranças ou aprimoramento e altruísmo para prosseguir dignamente?


É bem verdade que a evolução se faz em volteios e em espiral. Por isso, retornamos sempre ao ponto vivido anteriormente para corrigi-lo ou dinamizá-lo e seguir além. Essa é a dança da vida que nos leva, par a par, ao encontro do inusitado, do incognoscível, dos avanços espirituais. Neste mês de dezembro, uma vez mais comemoramos o Natal do Mestre Jesus. Precisa ser um Natal diferente. Afinal, chegamos até aqui, mesmo num tempo emblemático, complexo e sem avisos prévios. Chegamos até aqui com nossos esforços e também trazidos pelo bem que governa nossas vidas. Sem este bem, estaríamos falidos e sem graça. Então, para um tempo difícil, o Natal de Jesus deve ser diferente. Ele é o Mestre – O Condutor da Humanidade.


A psicosfera do planeta está necessitada de nossas alegrias. De nossas resiliências, de nossas práticas virtuosas. Os campos mórficos que nos rodeiam trazem em si conteúdos de baixa frequência. Montados pela aluvião de pensamentos negativos, insistem em fazer negativo o homem obstaculizando suas conquistas espirituais. O Espirito precisa sobrepujar-se a tudo isso, afinal é ele criação divina e não pode dissociar-se de si e da divindade que o rodeia. A vinda de Jesus ao mundo físico foi para estabelecer aqui o Reino de Deus e alavancar-nos para o Pai que, compassivo e dinâmico, nos aguarda também compassivos e dinâmicos.


Talvez a estrela do Natal não brilhará nos céus externos. Contudo, ela necessita brilhar em nossos céus pessoais. O cântico sublime do “Glória a Deus nas Alturas...” precisa ressoar em nós como ritmo, para prosseguirmos confiantes. Nos momentos difíceis, o filho busca o Pai. O irmão mais novo busca o irmão mais experiente. Somos, assim, uma grande família universal, compondo hinos e sinfonias em tempos setenários, como nas pautas musicais. E tudo é harmonia. Lá fora, noutros mundos, ou nas dimensões superiores da Terra, tudo canta a glória de servir a Deus e tudo se conforma numa apoteose de luzes e esplendores. Daí que é necessário olhar além, sentir esse além como nossa estrada a seguir.


Neste Natal, talvez não possamos nos confraternizar como nos anteriores, abraçando-nos, congratulando-nos diante mesas fartas e vinhos famosos, envelhecidos, prontos para o consumo como néctares dos deuses. Talvez nossas efusões tenham que ser mais contidas no corpo a corpo. Aí que entra a lição: e se elas o forem alma a alma? Não seria este o tempo de modificar as expressões natalinas? Pensemos: por tantos anos as expressões foram quase todas levadas a efeito pelo lado de fora de cada um de nós. Não seria o tempo de transformar essas expressões, agora em sentido mais profundo: alma a alma?


Somos energias pensantes, evoluídas do átomo primitivo. Chegamos até aqui e caminharemos além. Cada passo mais expansão. Mais energia divina. Então, o toque do divino chega até nós, pelo divino do outro e, simultaneamente, o divino de nós também expandirá para o outro, mudando a psicosfera pessoal, da casa, da família, da sociedade...


Esta é a proposta para os tempos vindouros. Então todo o planeta será agraciado pelos seus habitantes. Desde que aqui chegamos, utilizamos de suas energias expressas pela natureza, agora é chegado o momento de retribuir oferecendo nossas energias expandidas do divino em nós. Vejamos que coisa justa. Extraordinária. Uma efusão de bênçãos.


Esqueçamos, pois, os tempos difíceis e vençamo-los pelas potências que somos. Ah se cada qual contribuísse, este Natal seria o mais próximo possível da gratidão que necessitamos ter a Jesus pela Sua vinda até nós. E lá, nas alturas, os anjos, com seus instrumentos, mediriam a psicosfera do planeta e se perguntariam:


- O que aconteceu com aquele homem triste e vencido, malbaratado e infeliz?


E finalmente o Natal seria na terra como o Natal dos anjos nos céus!



Comentários


(21) 98379-8010

Rua Domingos Cabral 111, Freguesia - Rio de Janeiro - Jacarepaguá.

GRESG LOGO PNG.png
bottom of page