Deus, Amor e Verdade
- GRESG
- 30 de nov. de 2023
- 3 min de leitura
O Cristo-Jesus é o guia maior dessa parcela da Humanidade Universal à qual pertencemos, desde a gênese da Mãe-Terra. Todos os orientadores do Amor e da Verdade, de todas as religiões do Planeta foram enviados por esse Cristo, culminando com a vinda dele mesmo, na figura de Jesus, com a sua Boa Nova de luz e de paz. (extraído de A Caminho da Luz – Emmanuel)
Assim, podemos identificar o amor e a verdade em todas as formas de orientação que visam a evolução e felicidade da Humanidade.
A palavra carma, que adotamos do sânscrito “karma”, significa, ao mesmo tempo:
- ação ou trabalho;
- a lei natural de responsabilidade, segundo a qual toda ação funciona como causa de um futuro efeito;
- as consequências expiatórias das ações, que visam a retomada da harmonia com as Leis de Deus.
O karma yoga é uma parte da Filosofia do Yoga, que fala do amor e da verdade como todo verdadeiro espírita ou cristão os entenderia.
Adaptado de Karma Yoga - A Essência do Yoga - Sri Swami SIVANANDA
Devemos trabalhar incessantemente sem nos preocuparmos com recompensas pelos frutos do trabalho. Vivamos essa postura, de forma natural e ininterrupta, na nossa vida. Deus é o governo interior. Ele conduz o corpo, a mente e os sentidos ao trabalho. Tornemo-nos instrumentos nas mãos do Senhor. Não esperemos agradecimento ou admiração pelo trabalho que realizamos.
Pratiquemos boas ações como dever e as ofertemos, assim como seus frutos, ao Senhor. Dessa forma, aos poucos, nos libertaremos. Se nos demorarmos submissos ao egoísmo, ao orgulho e à vaidade, permaneceremos presos à roda da dor.
Nunca, nunca digamos: “eu ajudei aquela pessoa”. Refletindo, concluiremos: “aquela pessoa me deu a oportunidade de servi-la e esse serviço ajudou-me a purificar a minha mente”. Sintamo-nos extremamente gratificados por isso.
Se vemos um pobre coberto de trapos à nossa porta, sintamos que é o Senhor que está perante nós, na forma daquele maltrapilho. Nunca reclamemos por servir aos outros. Obremos no próprio coração o prazer de servir. Trabalho é devoção ao Senhor.
Empenhemo-nos por ter uma natureza afável, fraterna, sociável. Devemos ser simpáticos, adaptáveis e ter autocontrole, tolerância, amor e misericórdia. Tanto quanto sensato e coerente, busquemos nos ajustar ao jeito e hábitos dos outros, ser capazes de tolerar insultos, palavras duras e críticas, ser capazes de dor, calor ou frio em benefício de quem de nós necessite.
Devemos nos preocupar em prestar serviço voluntário, de acordo com as nossas habilidades ou época da vida. Um advogado pode orientar ou defender gente sem recursos, sem cobrar honorários. Um médico pode atender aos pobres, nada recebendo que não seja a felicidade de dirimir a dor. Um professor pode instruir crianças pobres, pode fornecer-lhes livros para o estudo. Tenhamos sensibilidade para as necessidades mais urgentes das pessoas. Deixemos em separado alguns avos do que ganhamos para atender a essas necessidades. Agindo assim, sentiremos estar fazendo a própria parte na obra da vida. Não façamos distinção, entre os trabalhos que podemos realizar, como degradantes ou respeitáveis. O que importa é servir.
Se quem quer que seja estiver sofrendo de dor aguda em qualquer parte do corpo, cuidemos diretamente da parte afetada. Sintamo-nos servindo ao Senhor no corpo de quem padece. Encontrando homem ou animal sangrando à beira do caminho, na ausência de qualquer oura forma de cuidado, jamais hesitemos em rasgar nossas roupas para usá-las como bandagens.
Sejamos liberais e generosos, para atender ao necessitado que a vida nos apresente. Agindo assim, nos ligamos automaticamente ao bem que vence a tudo para estar conosco, expandimos o coração e quebramos todas as barreiras que estão no caminho da união e da unidade.
Agradeçamos sempre as oportunidades de agir como voluntários na obra da vida.
-o0o-
Colunista Celso Andreoni; novembro de 2023
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